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Desespero social (escrito em 30/09/1996)

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1.001 mortes (escrito em 16/12/1995, com adaptações)

Pensar na morte é ultimamente A minha nova mania, estou doente Me sinto cercado, me sinto perdido Não sou amado, não sou querido Já pensei em me matar com uma guilhotina Ou talvez com uma faca Tramontina Quem sabe? Esmagar a cabeça como gelatina Choque elétrico seria demorado Será que daria prá morrer tostado? Quem sabe? O certo é: seria enterrado Veneno, um gole fatal No copo, uma bebida letal, legal! Um tiro na cabeça, cérebro no chão Dentro da cabeça, bala de três-oitão Mas tesão é pular dum prédio comprido E me quebrar no chão como vidro.

Criatividade (escrito em 15/01/1995)

As músicas que escrevo afetam a todo mundo O que eu digo toca fundo Alguns riem, outros choram, tudo isso não me satisfaz Mas no fundo eles querem é mais Já falei de morte, paz, Deus e Satanás Já me chamaram de bacana, louco, Barrabás Renego a tudo e a todos, tolos Me parece que não têm nada nos miolos Lêem com muita atenção Mas não entendem nada não O que escrevo é com segunda intenção Os babacas não chegam nem na primeira definição Basta pegar na caneta e as idéias surgem Não me perguntem de onde elas vêm Isso ninguém explica, não se prrocupe Elas não fazem com que o nosso mundo mude Me desculpe se falei difícil e você não entendeu Mas isso é problema seu, não meu Se você não entende mesmo fazendo força É porque você é realmente um trouxa.

Receita do tesão

Receita do tesão 1 Boca 1 Buceta 1 Cu 2 Peitos Todo o desejo do mundo

Relatividade

Um esboço de idéias... Somos nada? Somos algo. Insignificantes? Talvez. Mas, mesmo que sejamos insignificantes na escala cósmica, em nossa escala somos importantes. Se tomo um fora de alguém e sinto frustação isso não é nada comparado a uma galáxia morrendo ou a uma nova dimensão surgindo em algum plano metafísico. Mas, para mim, é algo deveras significativo o fora que levei. Do que valem as estrelas se não tenho quem desejo?